A raiva é uma doença perigosa e potencialmente fatal, tornando crucial o conhecimento dos sintomas da raiva canina e as medidas preventivas para proteger a vida do seu animal de estimação.
Contrariamente ao que muitos pensam, a raiva não foi totalmente erradicada no Brasil. Entre 2011 e 2016, o país registrou quase 300 casos de raiva canina, conforme relatório epidemiológico do Ministério da Saúde.
Assim, é fundamental compreender tudo sobre essa doença, seus sintomas e as formas de prevenção.
O que é raiva canina?
A raiva canina é causada por um vírus do gênero Lyssavirus, apresentando uma taxa de mortalidade elevada, aproximadamente 100%.
Trata-se de uma zoonose, podendo ser transmitida de animais para humanos, sendo os cães os principais transmissores, embora outros mamíferos, como gatos e animais silvestres, também possam ser infectados.
Como é transmitido a raiva canina?
A transmissão da raiva canina ocorre principalmente através de animais silvestres, como macacos, gambás e morcegos.
O vírus atinge o sistema nervoso periférico por meio de mordidas, troca de secreções ou outros contatos sanguíneos. Posteriormente, o vírus se propaga para o sistema nervoso central, afetando o cérebro.
Fonte: Blog Petz.
Sintomas da Raiva Canina
Os sintomas da raiva canina passam por diferentes estágios, com a primeira fase, chamada prodrômica, caracterizada por mudanças de comportamento, apatia, desobediência, mal-estar e vômito.
Em seguida, a fase encefálica apresenta falhas de coordenação motora, dor de cabeça intensa, cansaço extremo, falta de apetite, comportamento agressivo e salivação excessiva.
A fase final é marcada por convulsões, paralisia, coma e óbito, ocorrendo em até duas semanas.
Infelizmente, não há cura para a raiva canina, e o diagnóstico é realizado apenas post mortem, por meio de uma avaliação do tecido cerebral. A eutanásia pode ser considerada para interromper o sofrimento do animal.
A única forma de prevenção eficaz é a vacinação contra a raiva canina, sendo fundamental para evitar a propagação da doença. A prevenção emerge como a melhor estratégia, especialmente em situações dessa natureza.
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