Entidades representativas da enfermagem encaminharam uma contraproposta ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) para garantia do piso salarial da enfermagem no setor privado.
O TST tem desempenhado um papel de mediador nas negociações entre trabalhadores e empregadores, à pedido da Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde).
A nova proposta de modelo de pagamento do piso salarial da enfermagem foi submetida na segunda-feira (4), após uma discussão entre sindicatos da categoria.
Veja quando a CNSaúde questionou a viabilização do piso salarial da enfermagem no STF:
PISO SALARIAL DA ENFERMAGEM: CONTEÚDO DA PROPOSTA
Os enfermeiros propõem, entre outros pontos, que 60% do piso salarial da enfermagem seja pago imediatamente, com os valores retroativos a julho de 2023, e os 40% restantes sejam pagos até março de 2024.
Além disso, os trabalhadores solicitam reajuste salarial pelo INPC para aqueles que já recebem salários acima do piso salarial da enfermagem, respeitando a data-base de cada sindicato, juntamente com a garantia de emprego para todos os profissionais por 12 meses.
Os representantes enfatizam que essa contraproposta do piso salarial da enfermagem se aplica em base inorganizada, ou seja, em regiões onde não existem sindicatos.
PISO SALARIAL ENFERMAGEM: PRAZO DEFINITIVO para SETOR PRIVADO:
CLÁUSULAS SOCIAIS ADICIONAIS AO PISO DA ENFERMAGEM:
A proposta também incorpora cláusulas sociais, abrangendo ações de prevenção e combate a todas as formas de assédio, assim como o pagamento de auxílio-creche equivalente a 20% do salário básico contratual percebido pelo empregado durante os cinco primeiros anos de vida de seus filhos.
Essa solicitação adicional ao piso salarial da enfermagem é condicionada à inexistência de creche própria na empresa ou à falta de uma opção conveniada com despesas cobertas pelo empregador.