Árvore milenar e aliada da saúde: os usos medicinais do ginkgo biloba
A planta pode ser consumida por via oral e é reconhecida por especialistas como uma poderosa aliada para a saúde. Confira os benefícios

Muito além de seu significado simbólico no Japão, onde representa paz e longevidade, o ginkgo biloba é uma árvore originária do continente asiático e considerada uma das mais antigas do planeta.
Reconhecido como um verdadeiro "fóssil vivo", esse exemplar da botânica atravessou milhões de anos de história e permanece em destaque, agora por suas propriedades terapêuticas.
O ginkgo biloba é amplamente reconhecido na medicina tradicional chinesa, onde suas sementes são usadas no tratamento de problemas respiratórios e urinários, como chiado no peito e incontinência.
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No Ocidente, a árvore ganhou notoriedade pelo extrato de suas folhas, que é utilizado para melhorar a circulação, além de apresentar propriedades anti-inflamatórias e antialérgicas
Benefícios do ginkgo biloba
De acordo com a bióloga e terapeuta integrativa Thais Roque, a ação da planta é eficaz no cuidado de disfunções cerebrais e problemas cognitivos relacionados ao envelhecimento, ajudando na melhora da memória, em casos de demência leve e na prevenção de AVC.
Além disso, sua ação auxilia na regulação dos batimentos cardíacos, no alívio da sensação de peso nas pernas, no combate a sintomas de asma e tosse, e ainda promove o aquecimento de mãos e pés frios. A especialista revelou esses benefícios em entrevista ao Terra da Gente, da Globo.
Consumo
O ginkgo biloba pode ser ingerido por meio de cápsulas, tinturas ou em pó, todos derivados das folhas da planta.
No entanto, a bióloga Thaís Roque alerta que seu uso não é indicado para gestantes, mulheres em fase de amamentação, menores de 18 anos ou pessoas com sensibilidade às substâncias presentes no extrato.
Contraindicação
Por promover a dilatação dos vasos sanguíneos e aumentar a circulação, o uso de ginkgo biloba é contraindicado para pessoas que fazem uso de medicamentos anticoagulantes ou antiplaquetários.
Também não é recomendado o consumo simultâneo com produtos que contenham efavirenz ou derivados da cumarina.
Além disso, deve ser evitado por pacientes epilépticos, por aqueles com tendência a sangramentos excessivos ou em períodos próximos a cirurgias.
A bióloga reforça a importância de utilizar essa e outras plantas medicinais sempre com orientação e acompanhamento de profissionais especializados.
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