Cerca de 8,32 milhões de famílias foram bloqueadas do Bolsa Família entre março e novembro deste ano, conforme informado pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Esse bloqueio implica na perda do direito contínuo de receber o auxílio, embora exista a possibilidade de apresentar defesa.
De acordo com o MDS, as famílias que não atendem mais aos critérios de acesso ao Bolsa Família foram as que sofreram bloqueio.
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A identificação dessas situações irregulares foi realizada por meio de uma minuciosa análise dos dados disponíveis no Cadastro Único.
No mesmo intervalo de março a novembro, aproximadamente 2,66 milhões de novos beneficiários foram incluídos no programa.
Esse processo de inclusão envolveu uma busca ativa, na qual foram identificadas pessoas com direito ao benefício, mas que ainda não estavam registradas no programa.
QUEM FOI BLOQUEADO DO BOLSA FAMÍLIA?
Segundo informações do MDS, houve um processo de correção e aprimoramento dos registros das famílias cadastradas no Cadastro Único.
A estratégia envolveu a análise cruzada de dados em outras plataformas, visando compreender a realidade dos inscritos e verificar sua elegibilidade para receber o Bolsa Família.
A partir desse procedimento, identificaram-se dois pontos cruciais que resultaram no bloqueio dos benefícios:
- Inconsistência de renda (acima do permitido);
- Inconsistência da composição familiar (com mais ou menos membros sendo mencionados como da mesma família).
COMO DESBLOQUEAR?
Há a possibilidade de desbloquear os pagamentos do Bolsa Família, contudo, é necessário cumprir alguns compromissos.
Os equívocos foram identificados no Cadastro Único, portanto, para efetuar o desbloqueio, basta ajustar as informações registradas nessa base.
- O titular do benefício, representante da família, deve comparecer até o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social);
- Atualizar os dados relativos a família, endereço, renda e outros;
- Aguardar a nova chamada para ser reinscrito no programa, ou apenas desbloquear o benefício.