A dor de cabeça é uma queixa comum, afetando muitas pessoas diariamente.
Para entender melhor as causas e encontrar formas de alívio, conversamos com o neurologista Geovane Gomes, que compartilhou dicas sobre os fatores desencadeantes e estratégias para mitigar diferentes tipos de dores de cabeça.
O que causa dor de cabeça?
Gomes destaca que diversos fatores podem desencadear dores de cabeça, especialmente as primárias, como enxaqueca e dor tensional.
Essas dores podem surgir de forma espontânea ou serem provocadas por:
- Uso excessivo de cafeína e analgésicos
- Distúrbios do sono
- Depressão
- Ansiedade
- Sedentarismo
- Desidratação
O acúmulo desses fatores aumenta a probabilidade de a dor de cabeça se tornar crônica, tornando-se parte central da vida do paciente se não for tratada adequadamente.
O que alivia dor de cabeça?
Cada tipo de dor de cabeça requer abordagens específicas para alívio. Para a enxaqueca, criar um ambiente silencioso, escuro e livre de cheiros ou ruídos pode ajudar.
O uso correto de analgésicos comuns também é recomendado, mas o neurologista alerta para a necessidade de evitar o abuso dessas substâncias.
Para prevenir crises, ele sugere:
- Manter uma alimentação regular
- Praticar exercícios físicos
- Beber bastante água
- Garantir um sono adequado
- Tratar transtornos do humor
- Evitar o uso excessivo de analgésicos e cafeína
O neurologista ressalta que a interrupção abrupta de cafeína e analgésicos usados incorretamente pode desencadear crises, destacando a importância de um uso responsável dessas substâncias.
Qual o melhor remédio para dor de cabeça?
Nas fases agudas, comumente se usam analgésicos comuns. No entanto, Gomes destaca a preferência por medicamentos com apenas uma substância em doses mais efetivas.
Medicamentos específicos para determinados tipos de dor de cabeça também estão disponíveis, mas devem ser utilizados sob orientação médica.
Para pacientes com mais de quatro crises mensais ou que experimentam perda de dias produtivos, a profilaxia, ou seja, o uso de medicamentos antes das crises, pode ser indicada.
O neurologista enfatiza a importância de uma conversa detalhada com um médico experiente para a escolha do medicamento adequado, desencorajando o uso de remédios com muitas substâncias devido ao risco de recorrência de dor a longo prazo.