Fugitivos de Mossoró foram encontrados? Veja últimas notícias do cerco
Busca pelos foragidos da da Penitenciária Federal de Mossoró chegou ao 20º dia
A busca pelos foragidos da Penitenciária Federal de Mossoró, Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, chegou ao 20º dia nesta segunda-feira (4). A fuga ocorreu no dia 14 de fevereiro e foi a primeira registrada no sistema prisional localizado no Rio Grande do Norte.
Os fugitivos estão sendo procurados principalmente na área rural de Baraúna, divisa com o Ceará.
A equipe de busca conta com mais de 600 agentes de segurança, entre policiais federais, rodoviários federais, militares e civis, e deve aumentar nesta terça-feira (5) com a chegada de um cão farejador da Polícia Penal do Mato Grosso e mais dois policiais penais.
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Pistas
Na última quinta-feira (29), agricultoras disseram ter visto dois homens desconhecidos em uma plantação de bananas saindo em direção a uma área de mata. A força-tarefa confirmou se tratar dos foragidos.
Um novo cerco foi montado nesse domingo (3) em uma fazenda em Baraúna, onde pessoas relataram ter visto a dupla na madrugada.
Além disso, também foi relatada a invasão a duas casas e uma chácara que teria sido usada pelos foragidos para se esconder. O proprietário foi preso.
Recompensa
Uma recompensa de até R$ 30 mil está sendo oferecida pela Polícia Federal para quem tiver informações através do Disque-Denúncia (telefone 181).
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Como aconteceu a fuga em Mossoró?
A fuga de Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça da Penitenciária Federal de Mossoró ocorreu na madrugada de 14 de fevereiro.
Os homens escaparam por volta das 3h17, após escalarem luminárias que davam acesso ao teto.
“Eles usaram um alicate que certamente estava jogado no canteiro de obras, quando deveria estar trancado, como ocorre em outras reformas de presídios”, contou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.
De acordo com as informações iniciais, quando a dupla chegou ao teto, eles cortaram a cerca e escaparam.
"Houve uma fuga pela luminária da cela. Ao invés de estar protegida por uma laje de concreto, estava apenas por um trabalho comum de alvenaria. Quando os detentos conseguiram sair pela luminária, eles entraram no shaft, onde estão tubulações, fiações e máquinas e de lá conseguiram alcançar o teto. Não havia nenhuma laje, nenhuma grade, nenhum sistema de proteção”, completou o ministro.
*Com informações do G1 Rio Grande do Norte