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Daltônico pode dirigir? Confira atualização do Código de Trânsito sobre CNH para daltônicos

Veja quais são as mudanças na CNH para daltônicos.

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Cadastrado por

Beatriz Paixão

Publicado em 05/01/2024 às 11:03
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No universo da condução, a visão desempenha um papel crucial na segurança e no desempenho ao volante. No entanto, uma questão frequente é se pessoas daltônicas têm permissão para dirigir.

Recentemente, o Código de Trânsito passou por atualizações que impactam a obtenção da CNH para essas pessoas. Vamos entender melhor o que mudou e as regras atuais para os daltônicos que desejam pegar a estrada.

Daltônicos podem dirigir?

Atualmente, indivíduos daltônicos têm permissão para dirigir e atuar como motoristas. No passado, as regulamentações do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) exigiam, na avaliação oftalmológica, que os candidatos à obtenção da CNH fossem capazes de distinguir as cores verde, amarelo e vermelho, conforme estipulado pela Resolução nº 80 de 19/11/1998.

Entretanto, a partir de 2012, após a publicação da Resolução nº 425/12, os requisitos mudaram. Essa nova resolução removeu a necessidade de diferenciar as cores verde, amarelo e vermelho para candidatos à obtenção ou renovação da CNH.

Agora, o foco está em reconhecer as posições das luzes no semáforo, permitindo que pessoas daltônicas conduzam veículos sem restrições desde então, uma vez que não é mais imprescindível distinguir cores nas sinalizações de trânsito.

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Daltonismo:

O daltonismo é uma condição genética que afeta a percepção das cores. As pessoas com daltonismo têm dificuldade em distinguir certas cores, especialmente o verde e o vermelho.

Isso ocorre devido a uma anomalia nos cones da retina, células responsáveis pela visão das cores. Essa condição pode ser herdada ou adquirida ao longo da vida por conta de fatores como lesões oculares ou exposição a certos produtos químicos.

Causas e tratamentos:

Enquanto a maioria das pessoas nasce daltônica, casos de daltonismo adquirido na vida adulta são raros e podem estar ligados a lesões neurológicas, descolamento de retina, tumores cerebrais ou efeitos de substâncias químicas.

Não há cura para o daltonismo, mas lentes de óculos ou de contato com filtros de cor podem melhorar o contraste, não corrigindo o problema, mas amenizando-o.


A visão é crucial ao volante. Por isso, é essencial visitar regularmente um oftalmologista para detectar e tratar problemas visuais. Fique atento a qualquer mudança na visão, pois o diagnóstico precoce é fundamental.

Fonte: Lenscope e Portal do Trânsito.

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