GREVE GERAL SP

GREVE GERAL SP: Vai ter aula HOJE (28)? Professores também participam da greve geral em São Paulo

Funcionários do Metrô, da CPTM, Sabesp, Fundação Casa e professores se unem em um ato contra as privatizações na gestão estadual

Cadastrado por

Jefferson Albuquerque

Publicado em 28/11/2023 às 7:54 | Atualizado em 28/11/2023 às 8:00
- Reprodução/YouTube

Nesta terça-feira (28), o rodízio de veículos foi suspenso na capital paulista devido à greve geral dos trabalhadores do Metrô, da CPTM, da Sabesp e das escolas estaduais.

A paralisação é um protesto contra as propostas de privatização na gestão estadual e teve início à 0h, com previsão de duração de 24 horas.

GREVE GERAL EM SP: Vai ter aula HOJE (28)? Professores também participam da greve geral em São Paulo

Nesta terça-feira, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), decretaram ponto facultativo em órgãos públicos da cidade.

Apesar disso, as aulas nas escolas municipais, estaduais e creches ocorrerão normalmente. Enquanto os funcionários da Fundação Casa expressam apoio à paralisação, não interromperão suas atividades.

A Câmara Municipal de São Paulo também optou por suspender o expediente presencial nesta terça devido à greve geral em SP.

As diversas categorias decidiram pela paralisação na segunda-feira (27) como forma de protesto contra os planos de privatização das companhias.

PROVÃO PAULISTA É ADIADO

Mais de 1,2 milhão de estudantes inscritos no Provão Paulista tiveram seus exames reagendados. Inicialmente programado para esta terça-feira, o exame foi adiado.

Os profissionais da educação não estão incluídos no ponto facultativo, pois estarão concentrados na preparação do Provão, que ocorrerá na quarta-feira (29).

COMO ESTÁ A GREVE EM SP AGORA? 

Veja como está a situação das linhas do metrô de SP agora:

Metrô

CPTM

TRT DETERMINA O FUNCIONAMENTO DO METRÔ E TRENS EM SP

Através de uma determinação da Justiça do Trabalho, foi estabelecido que 85% dos funcionários da CPTM e 80% dos serviços do Metrô operem durante os horários de pico.

Na CPTM, isso abrange das 4h às 10h e das 16h às 21h, enquanto no Metrô, o período é das 6h às 9h e das 16h às 18h.

Segundo os sindicalistas, foram apresentadas ao governo três alternativas à greve, todas rejeitadas:

A Justiça também se opôs à liberação das catracas devido ao elevado risco de tumultos e incidentes graves nas estações.

O QUE DIZ O GOVERNO DE SÃO PAULO?

O secretário-chefe da Casa Civil estadual, Arthur Lima, afirmou à TV Globo que o governo tentou negociar, mas os sindicatos permaneceram inflexíveis.

Ele indicou que a liberação das catracas poderia gerar insegurança devido à superlotação de passageiros.

Além disso, suspender o andamento do processo de privatização da Sabesp não está sendo considerado, e a decisão sobre isso foi tomada através do voto na eleição de Tarcísio, não por plebiscito.

Conforme o secretário informou, o governo tomará medidas legais contra sindicatos que não seguirem a frota mínima determinada pela Justiça.

Além disso, os funcionários que não comparecerem ao trabalho serão punidos individualmente após um processo administrativo.

A Secretaria Executiva de Transporte e Mobilidade Urbana (Setram) e a SPTrans implementaram um plano especial para a operação dos ônibus na capital.

A frota regular, composta por 11.934 veículos, será reforçada para um total de 12.134 ônibus. Esses veículos circularão ao longo do dia, mantendo o serviço sem redução nos horários de pico, com o objetivo de minimizar o impacto para os passageiros do Metrô e da CPTM.

Com informações de g1 SP

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