A dor de cabeça, ou cefaleia, é um sintoma amplamente difundido na população e pode ser causada por uma variedade de fatores.
Mas como saber se tenho enxaqueca? É importante saber distinguir entre dores de cabeça primárias, como a enxaqueca e a cefaleia tensional, e dores secundárias, que podem ser originadas por outras condições médicas.
Nesta matéra, o neurologista Geovane Gomes esclarece sobre as características distintas dessas dores e mostra como diferenciá-las.
Dores de cabeça primárias e secundárias
O médico neurologista enfrenta diariamente casos de dor de cabeça, buscando determinar se é primária, ou seja, não causada por outras doenças, ou se é secundária, originada por patologias subjacentes, como AVCs hemorrágicos ou resfriados.
A enxaqueca é um exemplo de dor de cabeça primária intensa, muitas vezes acompanhada por náuseas e vômitos, mas geralmente sem riscos à vida.
Sinais de alarme e diagnóstico
Diagnosticar uma dor de cabeça como primária implica que, embora a dor possa ser intensa, não representa, em princípio, riscos significativos para a vida do paciente.
Sinais de alarme incluem dores de cabeça novas e desconhecidas para o paciente. A enxaqueca, por sua vez, pode durar horas ou dias, mas, na maioria das vezes, não apresenta riscos graves.
Como saber se tenho enxaqueca?
A dor de cabeça é um sintoma genérico, referindo-se a qualquer desconforto no crânio, seja como a própria doença ou como resultado de outras condições.
Por outro lado, a enxaqueca é uma das formas mais comuns de dor de cabeça, caracterizada por intensidade moderada a severa, pulsante, frequentemente acompanhada de náuseas, vômitos, e sensibilidade à luz, cheiros e sons.
As crises de enxaqueca podem causar incapacidade temporária.
O que alivia a dor de cabeça?
Cada tipo de dor de cabeça requer abordagens específicas para alívio. Para a enxaqueca, um ambiente silencioso, escuro e sem estímulos sensoriais pode ajudar a diminuir a dor.
O uso de analgésicos comuns pode ser eficaz quando administrados corretamente.
Além disso, práticas como manter uma alimentação regular, praticar exercícios, hidratar-se adequadamente, garantir uma boa qualidade de sono, tratar transtornos do humor e evitar o abuso de analgésicos e cafeína podem reduzir a frequência das crises.
Fonte: Coluna Saúde e Bem-Estar do JC