O ex-jogador Marcelinho Carioca foi encontrado após ser dado como desaparecido na tarde desta segunda-feira (18/12). De acordo com as informações da Polícia Civil de São Paulo, ele havia sido visto pela última vez no domingo, após ir ao show do cantor de pagode Thiaguinho, na Neo Química Arena, localizada em Itaquera, zona leste da cidade.
O carro do Marcelinho, que atualmente mora no Arujá, foi encontrado em Itaquaquecetuba, região metropolitana de São Paulo. Quem está cuidando do caso é a Delegacia Antissequestro (DAS), que foi acionada e já conseguiu prender dois suspeitos perto do local onde o veículo foi localizado. O boletim de ocorrência registrado pelos familiares do ex-jogador consta como desaparecimento de pessoa e localização de veículo.
O ex-jogador foi liberado pelos sequestradores e chegou à delegacia de Itaquaquecetuba por volta das 14h20 desta segunda (18). Marcelinho compareceu a unidade da polícia, chegando em uma viatura da Polícia Militar, com o rosto coberto por uma toalha e acompanhado de uma mulher.
Algumas informações ligadas à investigação, apontam que uma transferência de 30 mil reais, foi o principal modo da polícia chegar aos suspeitos. Nas redes sociais, um vídeo de Marcelinho começou a circular, onde ele afirmava que o motivo do crime, teria sido seu envolvimento com uma mulher casada.
De acordo com Rafael Paiva, advogado criminalista, pós-graduado e mestre em Direito, da M2 Comunicação Jurídica, os crimes que aparentemente cercaram esse caso envolve: extorsão mediante a sequestro, além de uma eventual agressão física a Marcelinho que ainda pode resultar em uma punição maior de crime de lesão corporal.
“Mesmo com a vinda de novas informações de que o crime teria sido motivado pelo fato do ex-jogador ter se relacionado com uma mulher casada, e o criminoso ser esposo dessa mulher, considerando que houve a restrição efetiva à liberdade da vítima, e a exigência de valor de resgate para sua liberação, temos a prática do crime de extorsão mediante sequestro, previsto no Artigo 159, do Código Penal, cujas penas podem chegar a 20 anos de reclusão.”