Conheça José Perdiz, nomeado presidente interino da CBF, e entenda o que houve com Ednaldo Rodrigues
José Perdiz atua como interventor na CBF após decisão judicial
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro depôs Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF e determinou que o presidente do Superios Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz, assuma a posição pelos próximos 30 dias, até que uma nova eleição seja realizada com os termos do antigo estatuto.
Quem é o presidente do STJD, José Perdiz?
O advogado José Perdiz de Jesus tem 60 anos, atuando na área desde 1991, e está no STJD desde 2012, sendo o presidente da instituição desde maio deste ano em uma cerimônia em Brasília.
Formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG) em 1988, tem especialidade em Direito Civil e Direito Desportivo, . Ele é filho de José de Jesus Filho, ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Além de presidir a 5ª Comissão Disciplinar do órgão até 2016, foi indicado pelos clubes da Série A para integrar uma das nove vagas da composição do Pleno do tribunal - instância máxima do STJD.
Ele é inscrito na OAB do Distrito Federal. Com vasta experiência na advocacia, presidiu as Comissões Eleitorais da OAB/DF nos triênios 2013/2015, 2016/2018 e 2019/2021.
Durante o mandato na corte, já teve que lidar com o escândalo das apostas esportivas e prometeu ações contra o racismo após Vinicius Junior ser vítima no Campeonato Espanhol.
Por que Ednaldo Rodrigues foi afastado da CBF?
Escolhido pelo TJ-RJ, José Perdiz ficou incubado de organizar uma nova eleição na CBF. A eleição de em março de 2022, que elegeu Ednaldo Rodrigues e seus oito vice-presidentes, foi anulada.
Os desembargadores Gabriel Zéfiro (relator), Mauro Martins e Mafalda Luchese afirmaram que o Ministério Público não pode interferir nas regras eleitorais de uma entidade privada.
No ano de 2022, Ednaldo Rodrigues e o Ministério Público do Rio de Janeiro assinaram um TAC que estabelecia novas regras eleitorais, que o fizeram ser eleito para um mandato de quatro anos.
A alegação é de que o TAC não poderia ser assinado por Ednaldo porque era presidente interino e haveria a possibilidade de beneficiar do acordo e se tornar candidato, o que ocorreu.