Adoçantes são mesmo seguros? Veja cuidados e como consumir
Os adoçantes, substâncias capazes de adoçar alimentos sem adicionar calorias, têm sido cada vez mais utilizados, não apenas por pessoas com restrições como os diabéticos, mas também por aqueles que buscam uma alternativa mais saudável ao açúcar.
No entanto, a questão da segurança desses produtos levanta preocupações e debates.
Embora a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e a Food and Drug Administration (FDA) tenham aprovado o uso de adoçantes, alguns estudos apontam efeitos adversos, como possíveis associações com o desenvolvimento de doenças como câncer, síndrome metabólica e até diabetes tipo 2.
No entanto, uma das preocupações é que muitos estudos utilizados para a aprovação dos adoçantes não consideram quantidades elevadas ou o consumo prolongado desses produtos. Isso torna difícil determinar os reais impactos a longo prazo.
Quantidade e frequência
É crucial consumir adoçantes com moderação. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu limites de ingestão diária aceitável (IDA) para cada substância, baseados no peso corporal do indivíduo. Por exemplo, o limite para o aspartame é de 50 mg/kg.
O consumo exagerado de adoçantes pode ser uma armadilha para o corpo, aumentando a vontade por alimentos doces e, paradoxalmente, contribuindo para o ganho de peso.
Isso ocorre porque, quando ingerimos adoçantes, nosso organismo espera receber calorias, mas elas não são fornecidas, levando a desejos por mais calorias.
Melhores opções
Entre os adoçantes, os naturais como estévia e xilitol são considerados mais saudáveis devido à sua origem natural. Embora não haja evidências claras de que os adoçantes artificiais causem doenças, os naturais apresentam uma menor associação com problemas de saúde.
A troca do açúcar por adoçantes pode ser indicada para certos grupos, como diabéticos, mas a moderação é essencial.
Optar por não utilizar adoçantes é uma escolha ainda mais saudável, permitindo que você aprecie o verdadeiro sabor dos alimentos e reduza a dependência de sabores artificiais.