Glicose acima de 200 é perigoso? Confira taxa correta nos testes de glicemia

A hiperglicemia persistente, vinculada ao diabetes, é uma condição de saúde que pode levar a vários problemas, como retinopatia, nefropatia e neuropatia.

A glicose desempenha um papel essencial em nosso corpo, sendo a principal fonte de energia e reguladora do metabolismo.

Para garantir o funcionamento adequado dos processos internos do organismo, é crucial manter a quantidade de glicose no sangue dentro de valores específicos.

Tanto o excesso quanto a falta de glicose podem resultar em vários problemas de saúde, alguns deles graves.

O exame de glicemia é utilizado para verificar se a quantidade de glicose no sangue está dentro dos limites recomendados.

Glicemia: A Concentração de Glicose no Sangue

Geralmente, o exame é realizado de forma preventiva em pessoas a partir dos 40 anos. No entanto, em situações de histórico familiar de diabetes ou presença de fatores de risco, como obesidade, é aconselhável fazer o exame mais cedo.

Existem diferentes formas de medir a glicemia, todas voltadas para avaliar a quantidade de açúcar no sangue. Dois dos tipos mais comuns são a glicemia em jejum e a glicemia pós-prandial. Abaixo, veja os níveis que podem ser considerados perigosos para cada uma delas:

Glicemia em Jejum

Este exame é realizado após um período de jejum de 8 a 12 horas e verifica se há hipoglicemia (baixo nível de açúcar) ou hiperglicemia (alto nível de açúcar).

Os resultados podem ser classificados da seguinte forma:

Glicemia de jejum baixa ou hipoglicemia: igual ou inferior a 70 mg/dL; Glicemia em jejum normal: menor do que 1190 mg/dl; Glicemia em jejum alterada: entre 111 e 125 mg/dl; Diabetes: superior a 126 mg/dl.

Glicemia Pós-prandial

Este exame, realizado após a refeição, não requer jejum. Níveis normais de glicemia após a refeição devem ser inferiores a 140 mg/dl.

Valores entre 140 e 200 indicam intolerância à glicose ou pré-diabetes, enquanto valores acima de 200 caracterizam o diabetes.

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