Coenzima Q10: 4 benefícios e alimentos ricos nessa substância

A Coenzima Q10 é naturalmente produzida pelo corpo humano e também está presente em certos alimentos. Ela é amplamente divulgada como suplemento.

1. Controle do colesterol e triglicérides:

Estudos evidenciam que sua administração reduziu a resistência à insulina, colesterol total, LDL, além de aumentar o HDL e diminuir os triglicérides.

2. Combate aos radicais livres:

Testes realizados em atletas demonstraram que a suplementação preservou a integridade do DNA e reduziu os radicais livres após o exercício.

3. Benefícios para a depressão e transtorno bipolar:

Em estudos, pacientes com transtorno bipolar evidenciaram melhoras nos sintomas depressivos após suplementação com Coenzima Q10.

4. Uma peça-chave para a energia:

Presente em todas as células, a Coenzima Q10 participa na geração de energia. Descoberta em 1957, também conhecida como ubiquinona, é lipossolúvel e encontrada em alimentos e suplementos.

A substância age nas mitocôndrias, promovendo o transporte de elétrons durante a cadeia respiratória, essencial para tecidos como neurônios, músculos, fígado e rins.

Alimentos ricos em Ccoenzima Q10:

Abacate, amendoim, brócolis, centeio, cogumelos frescos, damasco, espinafre, feijão azuki, gergelim, laranja, maçã, morango, nozes, pistache, sardinha, trigo.

Embora associada ao emagrecimento devido à participação na produção de energia, a Coenzima Q10 não tem comprovação direta nesse efeito isoladamente.

Recomendada principalmente para pessoas que usam estatina, doenças genéticas que alteram o metabolismo mitocondrial e idosos devido à redução endógena com o envelhecimento.

A falta de Coenzima Q10 pode gerar sintomas relacionados à falta de energia, mas estes podem ter outras causas, exigindo avaliação médica.

Entre as causas da redução na produção de Coenzima Q10 estão o uso de estatinas, deficiências nutricionais e mutações genéticas.

As doses diárias variam de 30 a 400 mg, dependendo das necessidades individuais, sendo crucial a orientação de um especialista.

A suplementação oral tem se mostrado segura e bem tolerada, embora possa interagir com medicamentos, como a varfarina, reduzindo sua eficácia.

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Fonte: UOL