Linha Direta: relembre o caso Beatriz de Petrolina, tema da volta do Linha Direta

Um brutal assassinato de uma criança, que chamou atenção de todo o Brasil, será relembrado nesta quinta-feira (18), com a volta do programa Linha Direta, da TV Globo.

O icônico programa, revivido em 2023 pelo apresentador e jornalista Pedro Bial irá retratar os últimos passos de Beatriz Angélica Mota, de 7 anos.

O episódio, apresentado por Pedro Bial, vai ser exibido hoje (18) a noite, após 'Os Outros'.

Relembre o caso

Em 2015, Beatriz participava da festa de formatura de sua irmã no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, quando foi brutalmente assassinada.

Seu corpo foi encontrado apenas horas depois, escondido atrás de um armário, com múltiplas facadas.

Segundo as investigações, durante a festa, Beatriz teria se afastado dos pais para beber água e, após notar a demora da filha em retornar, o pai interrompeu a apresentação musical para solicitar pelo microfone a presença da menina. Funcionários e convidados iniciaram uma busca.

O corpo de Beatriz foi encontrado escondido atrás de um armário em um depósito desativado, com dez golpes de facadas. Nenhum suspeito foi detido na ocasião.

A investigação sofreu com a troca frequente de delegados responsáveis, foram feitas sete perícias no local, foram analisadas mais de 900 horas de filmagem e 400 depoimentos foram coletados.

Buscando respostas, a família chegou a contratar um detetive particular. As primeiras evidências concretas surgiram somente após um exame de DNA realizado na arma do crime, encontrada no corpo da vítima.

Quem matou Beatriz Mota?

Apenas seis anos depois do assassinato, Marcelo da Silva foi identificado como o autor do crime e confessou, embora sua confissão tenha sido recebida com ceticismo pela mãe de Beatriz e questionada por sua defesa, que alegou possível coerção.

Muito ainda se questiona sobre a motivação do crime. Marcelo teria contado que matou a menina Beatriz após ela se assustar com a faca que ele portava.

No entanto, outras hipóteses surgiram como motivações religiosas, rituais macabros e até vingança contra a família.

Marcelo aguarda o julgamento, enquanto a comunidade e a família continuam buscando justiça e respostas definitivas para o trágico caso.