Um ônibus foi sequestrado na rodoviária Novo Rio, localizada na região central da cidade do Rio de Janeiro, na tarde desta terça-feira (12).
O sequestro começou por volta das 16h e terminou por volta das 18h, quando o sequestrador se entregou à polícia.
Felizmente, o caso termina com um final bem diferente da tragédia envolvendo o ônibus 174, que em 12 de junho de 2000, que acabou com o sequestrador e uma refém mortos.
Na ocasião, Sandro Barbosa do Nascimento, entrou armado no ônibus 174, na Zona Sul do Rio de Janeiro, e manteve passageiros reféns por quase cinco horas.
SEQUESTRO DO ÔNIBUS 174
A agonia teve início por volta das 14h20, quando Sandro do Nascimento sinalizou para o ônibus em um ponto no bairro do Jardim Botânico, na Zona Sul. Segurando um revólver calibre 38, ele pulou a roleta e se sentou próximo a uma janela.
A atitude suspeita de Sandro chamou a atenção de alguns passageiros, que alertaram policiais, resultando na interceptação do veículo em frente ao Parque Lage.
O motorista e o cobrador abandonaram o ônibus junto com alguns passageiros, mas infelizmente, dez pessoas foram feitas reféns.
Por volta das 18h50m, Sandro colocou uma arma na cabeça da professora Geísa Firmo Gonçalves e, usando-a como escudo, saiu do ônibus.
Um policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope) então disparou contra o sequestrador com uma submetralhadora, mas o tiro acabou acertando Geísa de raspão no queixo. Nesse momento, o criminoso revidou, disparando três tiros nas costas da refém, que veio a falecer no local.
Logo após, uma multidão tentou linchar Sandro, que foi imobilizado por policiais militares e colocado dentro de um camburão, diante das câmeras de televisão que registraram o momento em que vários policiais entraram no veículo.
O criminoso de 23 anos acabou falecendo por asfixia dentro do carro. Posteriormente, os policiais que estavam no camburão foram julgados por assassinato, mas alegaram que a morte foi acidental, e a Justiça os absolveu.
Com informações de O Globo