Os auditores fiscais da Receita Federal decidiram persistir com a greve geral que já se estende por mais de um mês.
Durante uma assembleia virtual, os servidores optaram por não aceitar a proposta apresentada pelo governo, mantendo a paralisação.
GREVE DOS AUDITORES DA RECEITA FEDERAL
De acordo com o Sindifisco Nacional (Sindicato dos Auditores-Fiscais da Receita Federal), que coordenou a assembleia virtual conduzida na quinta-feira (04/01), os auditores rejeitaram a proposta de remuneração variável para 2024, apresentada pelo Ministério da Fazenda em reunião ocorrida no último dia 27.
No evento, conforme informou o Sindifisco, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, mantiveram a oferta que havia sido anteriormente recusada por 95% da categoria.
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A proposição do governo federal falta com o cumprimento integral do Plano de Aplicação do Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf) para o ano de 2024, aprovado pela Portaria MF 727/2023. A demanda está prevista na Lei 13.464, aprovada em 2017, e ainda carente de aplicação. O Fundaf, criado há mais de 40 anos, é usado para garantir a manutenção dos mecanismos arrecadatórios que viabilizam o orçamento públicoAfirmou o sindicato em nota.
GREVE DA RECEITA FEDERAL HOJE (10/01)
Com a decisão tomada na semana anterior, a greve dos auditores da Receita Federal continua sem uma data definida para encerramento e abrange todas as áreas da Receita Federal.
A entidade também ressaltou que está sendo mantido o percentual mínimo de 30% para assegurar o funcionamento dos serviços essenciais.
Segundo o Estadão, um grupo de 38 auditores, incluindo 16 coordenadores, também aderiram à greve da Receita Federal, o que deixa a arrecação fiscal ameaçada.
Com informações de Exame e Estadão
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