Câncer de Pele: Tire dúvidas sobre o uso do protetor solar e do bronzeador
O uso de protetor solar e bronzeador é frequentemente associado a quem busca um tom de pele mais dourado.
O câncer de pele, em sua variante não melanoma, representa o tipo mais prevalente no Brasil.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa para o triênio 2020-2022 aponta para 93.160 novos casos em mulheres e 83.770 em homens a cada ano.
Diversos fatores contribuem para o aumento do risco de desenvolver câncer de pele, incluindo exposição prolongada sem proteção solar, queimaduras solares na infância ou adolescência e histórico familiar.
O uso de protetor solar e bronzeador é frequentemente associado a quem busca um tom de pele mais dourado. Para garantir a segurança durante os dias quentes, esclareça suas dúvidas abaixo.
Causas do câncer de pele e horários a serem evitados
Ao se expor ao sol, somos expostos aos raios ultravioletas A, B e C, sendo o B o mais prejudicial, especialmente entre 11 e 15 horas.
Esses raios podem penetrar a pele, causando danos celulares e, potencialmente, câncer. Moderação é essencial; evite a exposição solar entre 10 e 16 horas.
Escolha do fator ideal do protetor solar
Em geral, em dias de praia, piscina, etc., é recomendado o uso de protetor solar com fator 50. Para atividades urbanas diárias, como trabalho em escritório, fator 30 é suficiente, mesmo em dias nublados.
Reaplicação do protetor solar
O protetor solar tem eficácia média de quatro a cinco horas, independentemente do fator. Portanto, é crucial reaplicar a cada quatro horas.
Ventos, suor, areia e água podem reduzir esse tempo, sendo prudente reaplicar após sair da água.
Variedades de protetores solares:
Atualmente, há diversas opções, como protetores com hidratante, antioxidante, cor, gel, musse, espuma, entre outros.
O fator é mais relevante do que o tipo de protetor, mas a escolha ideal para seu tipo de pele deve ser discutida com um dermatologista.
Uso prolongado de protetor solar e câncer de pele
O uso contínuo de protetor solar não causa câncer de pele; ao contrário, ele age como uma barreira, impedindo a penetração dos raios UV e protegendo a pele.
A geração atual, mais consciente do uso de protetor, demonstra uma qualidade de pele superior aos 40 anos em comparação a duas décadas atrás.
Bronzeador e bronzeamento artificial
O bronzeador não causa câncer; entretanto, a exposição excessiva ao sol é prejudicial.
O bronzeamento artificial, por outro lado, aumenta significativamente o risco de tumores cutâneos, sendo um resultado estético de curto prazo com implicações sérias no futuro.
Autobronzeador
O autobronzeador, um creme que proporciona um tom bronzeado à pele, não apresenta riscos de câncer de pele. Em caso de dúvida, é aconselhável consultar um dermatologista.
Fonte: Portal Uol.
Confira também:
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