GREVE GERAL SP: Sindicato afirma que privatizar Sabesp vai precarizar serviço e aumentar tarifas
Greve unificada em São Paulo nesta terça (28) tem adesão de trabalhadores da Sabesp
Nesta terça-feira (28) de novembro, os trabalhadores e trabalhadoras da Sabesp estão realizando uma greve de 24 horas em oposição ao projeto de privatização liderado pelo governador Tarcísio de Freitas, que impacta a Sabesp, o metrô, a CPTM e a educação.
A decisão foi tomada em assembleia na quarta-feira (22), com a participação de funcionários de todas as cidades em que a Sabesp opera. Um total de 93% dos presentes votou a favor da greve, segundo o Sintaema.
Os trabalhadores da Sabesp se uniram nesta terça (28) aos metroviários, ferroviários e profissionais da educação.
Segundo os sindicalistas, a greve tem como objetivo denunciar o projeto de privatização do governador para os serviços de saneamento e transporte, bem como a redução de recursos destinados à educação.
“Tarcísio se negou a considerar a opinião da população que é contra a privatização. O plebiscito popular mostrou que a maioria da população é contra privatizar a Sabesp, o metrô e a CPTM. Quase um milhão de pessoas participaram e disseram não à privatização", diz a direção do Sintaema.
"O povo sabe que se privatizar a Sabesp o direito ao saneamento estará em risco como tem acontecido com cidades como Manaus, Rio de Janeiro e Campo Grande, que privatizaram o saneamento, precarizaram o serviço e aumentaram as tarifas”, afirmou a nota do sindicato.
O QUE DIZ O GOVERNO DE SÃO PAULO?
Em nota divulgada, o governo de São Paulo chama a greve geral de "irresponsável" e "inconsequente", e fala que é motivada por "interesses políticos" e não trabalhistas.
"A paralisação marcada para a próxima terça-feira (28) é motivada por interesses exclusivamente políticos, já que a pauta principal dos sindicatos não é ligada a causas trabalhistas", diz a nota.
.