BOLSA FAMÍLIA

Rede de Fiscalização do Bolsa Família e Cadastro Único é regulamentada

Decreto firmado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabelece as diretrizes de atuação do grupo responsável por sugerir iniciativas para aprimorar o monitoramento e a supervisão nos programas sociais.

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Jefferson Albuquerque

Publicado em 21/11/2023 às 13:18
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A Rede Federal de Fiscalização, foi regulamentada pelo Decreto 11.762/2023 e divulgada no Diário Oficial da União em 31 de outubro.

A Rede tem como incumbência apresentar propostas para aprimorar a qualidade das informações e a supervisão do Cadastro Único e da administração do Bolsa Família, bem como evitar possíveis irregularidades.

O objetivo central é promover transparência e eficácia na utilização dos recursos públicos, assegurando que os programas sociais atinjam os indivíduos mais necessitados.

O QUE É A REDE DE FISCALIZAÇÃO DO BOLSA FAMÍLIA?

A Rede Federal de Fiscalização do Programa Bolsa Família e do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) foi instituída conforme o artigo 13 da Lei 14.601/23, constituindo-se como um órgão de governança do Executivo Federal.

Composta por:

  • Ministério do Desenvolvimento Social (MDS),
  • Controladoria-Geral da União (CGU),
  • Advocacia-Geral da União (AGU),
  • Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI)
  • e Secretaria-Geral da Presidência da República, essa instância terá membros e coordenadores indicados pelas respectivas pastas.

A principal incumbência da Rede é formular um plano de trabalho anual, visando corrigir eventuais discrepâncias identificadas pela atual gestão do Governo Federal no Cadastro Único, bem como aquelas que ainda persistirem.

Durante o período de transição para o atual mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi realizado um diagnóstico do Cadastro Único e dos programas sociais, revelando uma deterioração na qualidade das informações registradas.

Identificaram-se discrepâncias nos dados de renda e composição familiar, além de falta de atualização e inconsistências.

Um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) também apontou irregularidades na administração do programa anterior, o Auxílio Brasil, e na atualização do Cadastro Único nos últimos anos.

Embora a CGU tenha recomendado medidas de atualização das informações ao governo anterior, estas foram negligenciadas.

Durante a gestão do presidente Lula e do ministro Wellington Dias, iniciou-se um processo de cooperação com os órgãos de fiscalização e controle, resultando em acordos para atender às recomendações.

As falhas de controle identificadas pela auditoria da CGU no processo de monitoramento mensal contínuo podem ter levado ao pagamento indevido de R$ 3,89 bilhões pelo programa Auxílio Brasil.

Em 2022, nos meses que antecederam as eleições, observou-se um expressivo aumento no número de famílias unipessoais cadastradas no Cadastro Único e beneficiárias do programa anterior, chamado de Auxílio Brasil.

Com informações do Ministério do Desenvolvimento Social

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