QUEM TEM PRESSÃO ALTA PODE TOMAR ENERGÉTICO? Saiba como essa bebida afeta a saúde cardiovascular
Embora os energéticos possam oferecer um impulso momentâneo, a precaução é indispensável, especialmente para aqueles que lidam com pressão alta
Os energéticos tornaram-se uma escolha comum para quem busca manter a concentração e prolongar a vigília, seja para aumentar a produtividade ou aproveitar eventos sociais.
Contudo, é importante entender os potenciais riscos, especialmente para alguns grupos de pessoas. Por exemplo, quem tem pressão alta pode tomar energético? Nesta matéria vamos responder essa questão.
Como os energéticos funcionam?
Os energéticos são conhecidos por proporcionar um impulso temporário de energia, graças à cafeína e outros ingredientes estimulantes.
No entanto, a sua popularidade esconde riscos à saúde, especialmente para quem já enfrenta condições médicas preexistentes, como pressão alta e doenças cardíacas.
Quem tem pressão alta pode tomar energético?
Pesquisas publicadas no Journal of the American Medical Association (JAMA) e no Mayo Clinic Proceedings revelaram que o consumo regular de energéticos está associado ao aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca, indicando um estresse cardiovascular.
A Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) alerta que mesmo uma única lata pode acelerar os batimentos cardíacos, independentemente de fatores de risco.
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Qual quantidade de energético é segura?
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabelece limites para substâncias presentes em energéticos - as bebidas não podem ultrapassar 35mg/100ml de cafeína e 400mg/100 ml de taurina, mas os riscos persistem.
O consumo excessivo pode levar a problemas graves, como arritmias, aumento da pressão arterial, e até mesmo casos mais sérios, como Infarto Agudo do Miocárdio e Acidente Vascular Cerebral.
Especialistas aconselham moderação, sugerindo que não se exceda o consumo diário de uma ou duas latas de energético.
Contudo, vale ressaltar que não há uma quantidade segura universal, pois as reações podem variar entre indivíduos.
O alerta máximo é para evitar a combinação de energéticos com álcool, uma prática que pode resultar em efeitos colaterais graves, como taquicardia, falta de ar e tontura.
Com informações de Socesp e SamiSaúde
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