O futebol brasileiro começou 2024 com tristeza. Na manhã desta segunda-feira (1), faleceu Adenir Silva, o Deni, ou Seu Deni, ou Tio Deni, lendário massagista do Flamengo, que lutava contra um câncer no cérebro, aos 75 anos.
O anúncio do falecimento foi feito pelo próprio clube nas redes sociais, e gerou grande comoção entre os torcedores, tanto rubro-negros quanto rivais.
Funcionário do clube desde 1981, ano da conquista do título Mundial, Deni marcou a história do clube por 42 anos, onde pode trabalhar com uma série de grandes jogadores, os quais sempre demonstraram imenso respeito, admiração e carinho pelo mesmo, que se estendiam por outras áreas do clube, da torcida e de pessoas externas aos clubes, como jornalistas.
Figura icônica, seu Deni se tornou, nas próprias palavras do Flamengo, "um ídolo da Maior Torcida do Mundo sem jamais ter entrado em campo como atleta do clube".
Dentre os seus gestos mais simbólicos em tempo recentes, estava o ato de beijar as mãos do atacante Gabigol, que lhe pedia benções antes de cada partida.
NOTA DO FLAMENGO SOBRE O FALECIMENTO DE DENI NA ÍNTEGRA
"Hoje, o Flamengo chora.
Perdemos um dos nossos. Adenir Silva, o nosso Deni, nos deixou aos 75 anos.
Um pilar de nossos valores, um símbolo máximo do rubro-negrismo, um griô em vermelho e preto. Poucas são as palavras capazes de definir um homem que se tornou ídolo da Maior Torcida do Mundo sem jamais ter entrado em campo como atleta do clube.
Desde 26 de outubro de 1981 - até a eternidade -, o Flamengo foi e é Deni. Por 42 anos, dois meses e cinco dias, o Manto Sagrado foi cuidado com o capricho, a altivez e a sabedoria de um guardião apaixonado por nossas cores e por quem somos.
Que sempre nos lembremos de Deni quando nos lembrarmos do Flamengo - sempre foram e para sempre serão sinônimos."