SELEÇÃO BRASILEIRA

Ancelotti assume conversas com CBF e revela motivos para não fechar com a Seleção Brasileira

Treinador italiano abriu o jogo sobre negociações para assumir a Seleção Brasileira

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Cadastrado por

Victor Peixoto

Publicado em 02/01/2024 às 14:17
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Mandou a real! Em entrevista coletiva nesta terça-feira (2), o treinador do Real Madrid, Carlo Ancelotti, revelou o motivo pelo qual recusou o convite para comandar a Seleção Brasileira.

Em sua declaração, o italiano de 64 anos reiterou o que veio dizendo ao longo dos últimos 12 meses, desde quando surgiram os rumores, e até afirmações, de que iria assumir o comando do Brasil a partir de junho de 2024, quando se encerraria o antigo vínculo com o Real Madrid:

"A realidade é a que todos sabem, inclusive o Real Madrid também sabe. Eu tive contato com o presidente da Federação Brasileira (CBF) naquele período, que era Ednaldo Rodrigues.

Eu tenho e quero agradecê-lo, por que me demonstrou muito carinho e interesse para treinar a Seleção Brasileira. Isso me deixou muito orgulhoso e muito honrado.

Porém, todo o resto estava pendente da situação que eu tinha com o Real Madrid (possibilidade de renovação e que era clara para todos.

O que aconteceu nos últimos meses é que Ednaldo Rodrigues já não é mais o presidente da Federação Brasileira (o que teria encerrado as negociações).

O contato eu tive, claro, e quero voltar a agradecer. Mas, no fim, as coisas saíram como eu queria: ficar aqui (no Real Madrid)."

Em resumo, Ancelotti assumiu que negociou com a Seleção Brasileira e indicou, também, que teria aceitado o convite de Ednaldo Rodrigues, mas sempre deixou tal aceitação condicionada a uma não-renovação com o Real Madrid, o que, como sabemos, não aconteceu.

Agora, a CBF, que está sem um presidente e em meio a uma série de imbróglios com Fifa Conmebol, que cercam de incertezas o futuro da entidade máxima do futebol brasileiro, terá que correr contra o tempo para definir um novo presidente, para que aí então possa tomar decisões a cerca de quem será o treinador para a Copa do Mundo 2026.

Fernando Diniz, que ocupa o cargo de forma interina, e em paralelo ao seu trabalho no Fluminense, tem contrato até julho de 2024, quando se encerrará a Copa América.

Sem um presidente eleito, não se sabe qual será a postura da CBF.

Se tentará uma renovação/efetivação de Diniz, ou se irá ao mercado em busca de um novo treinador, brasileiro ou estrangeiro.

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