A tradicional Corrida Internacional de São Silvestre, principal corrida de rua da América Latina, chega à sua 98ª edição em 2023 e conta com número recorde de 35 mil corredores, entre amadores e profissionais.
O percurso de 15 km passou por diversos pontos importantes das ruas de São Paulo, com largada, e chegada, na Av. Paulista.
Apesar de ser uma competição realizada e criada no Brasil, não são os brasileiros que dominam o rol de vencedores no histórico geral.
Este posto cabe ao Quênia, país com mais vitórias na história, tanto no masculino, quanto no feminino.
O país africano lidera a lista com 12 vitórias entre as mulheres, tendo vencido todas as últimas 7 edições, as duas últimas com Catherine Reline, vencedora de 2023.
Já entre os homens, o país africano lidera com 16 vitórias, quebrando, com a vitória de Timothy Kiplagat, um jejum que durava desde 2019, com vitórias Belahy Bezabh, da Etiópia, em 2021, e de Andrew Kwemoi, de Uganda, em 2022.
BRASILEIROS NÃO VENCEM A SÃO SILVESTRE HÁ MAIS DE UMA DÉCADA
Mas, o jejum que viviam os quenianos no masculino em nada se compara ao brasileiro, que vive jejuns de mais de uma década tanto entre os homens, quanto as mulheres.
A última vitória brasileira entre os homens aconteceu em 2010, quando Marílson Gomes dos Santos venceu a prova.
Já entre as mulheres, a última vencedora foi Lucélia Peres, que venceu a corrida em 2006.
Em 2023, a melhor posição do Brasil foi um 6° lugar, tanto no feminino, com Felismina Cavela, quanto no masculino, com Jonathas de Oliveira